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Teremoto no Chile

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Aconteceu um terremoto de grande magnitude no Chile. Os 8,8 pontos na escala Richter superaram os 7,0 pontos do recente terremoto que tantos estragos causou ao Haiti.

As imagens que chegam do Chile dão idéia da dimensão da catástrofe que se abateu sobre a capital, Santiago, e outras cidades. O que se vê, por toda parte, são cenas de destruição: prédios e casas danificados ou que desabaram, viadutos destruídos, grande quantidade de veículos inutilizados e escombros. Pior que isso tudo: até agora 700 mortos, número que, infelizmente, tende a aumentar.

Olho para as imagens de destruição e me sinto abestalhado. Impossível aceitar que uma força sobre a qual não se tem controle entre em ação de repente, ceifando vidas, destruindo obras que tanto demoraram a ser realizadas. Tudo ocorre instantaneamente, sem aviso prévio, ao bel-prazer de movimentos de placas tectônicas que se movem gerando, do epicentro do fenômeno, ondas de desequilíbrio que se propagam por terra e pelas águas oceânicas. A partir daí o desastre torna-se inevitável e o que fica é essa sensação de impotência, a esperança de que pessoas sobrevivam e o país consiga superar a grande tragédia que se abateu sobre o seu povo e território.

E fica a saudade de Santiago, bela cidade que tem a emoldurá-la a Cordilheira dos Andes. Santiago é acolhedora com seus pontos de referência que tanto amamos. Aqui a Catedral Metropolitana, defronte a ela o grande prédio que já foi um luxuoso hotel de tantas recordações. Bem perto, o Palácio de La  Moneda  onde Salvador Allende suicidou-se iniciando-se a ditadura de Pinochet.

Ruas de Santiago, caminhos percorridos a pé em manhãs muito frias, lembranças tão caras agora substituídas por imagens de destruição que, com força e determinação, serão substituídas por outras de reconstrução.

Escrito por Ayrton Marcondes

28 fevereiro, 2010 às 6:20 pm

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