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Buraco negro

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Eis que enfim hoje foi-nos apresentado, oficialmente, um buraco negro. A primeira foto do colossal e devorador buraco foi obtida após uma década de esforços de um grupo de cientistas. Telescópios situados em várias regiões do planeta geraram imagens que, plasmadas, forneceram o retrato real do buraco negro de uma galáxia situada a 55 milhões de anos luz da Terra. Um dos cientistas comparou o alcance da imagem obtida à visão de uma moeda de 25 centavos, situada em Los Angeles, mas observada da cidade de Washington.

O buraco negro é uma espécie de poço sem fundo no qual predomina enorme força gravitacional capaz de sugar tudo o que está em sua volta, inclusive a luz. Estrelas que morrem perdem sua energia e suas massas entram no buraco negro. Segundo os cientistas o estudo agora realizado trata-se de uma comprovação da Teoria de Einstein.

O buraco negro fotografado encontra-se na galáxia batizada como Messier 87, ou M-87. A massa do buraco é de 6,5 bilhões de vezes a do nosso Sol. Mede 40 bilhões de quilômetros de diâmetro o que representa 3 milhões de vezes o tamanho da Terra.

Na cerimônia de apresentação da foto do buraco negro os cientistas se mostraram bastante eufóricos e com razão. A comprovação de teorias e as perspectivas de novas descobertas é de fato estimulante.

No filme “Interestelar” o espectador tem a oportunidade de entrar em contato com algumas características atribuídas a dobras espaciais, buracos negros etc. A viagem de astronautas em busca de um novo lar para os seres humanos é instigante. A proximidade de uma nave com a grande força gravitacional de um buraco negro torna a ficção bastante elucidativa.

A foto do buraco negro ora divulgada, como no filme, leva-nos a pensar sobre a pequena magnitude do planeta em que vivemos. Fato que nos leva a ponderar sobre os conflitos e misérias que perduram na sociedade mundial, alheia à pequenez do que somos diante da vastidão do universo.