Mulheres perigosas at Blog Ayrton Marcondes

Mulheres perigosas

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Não sei se você tem entre suas qualidades e defeitos a capacidade de odiar. Dizem que o ódio é ligado ao amor: quem ama muito, também pode odiar muito.

Conheci um sujeito que certo dia comprou um revólver de brinquedo para dar ao filho. Ao chegar em casa viu a mulher na cozinha e, por brincadeira, apontou o revólver para ela e disse: já descobri tudo, melhor você me contar.

Desesperada e apavorada a mulher relatou que o traia, sim, tinha um amante, sim, e por aí foi. O marido pego de surpresa não soube o que dizer. Descobriu-se corneado por puro acaso. Separou-se da mulher, mas gostava dela. Consta que tempos depois aceitou-a de volta, mas sobre isso não tenho certeza. Ele não desfilava no bloco dos que odeiam irreversivelmente.

Mulheres e homens podem ser possessivos. Há casos de casais que se amam e acabam não dando certo porque entre eles cresce o ciúme ou avalanches de sentimentos de posse. Um amigo me disse, certa vez, que mulher quando tem raiva é pior que homem. Mulher tem vermelho nos olhos – disse ele. Respondi que isso era bobagem. Para mim homens e mulheres podem ser igualmente propensos a crise de ódio e mesmo atos de vingança. Mas, as mulheres estão em desvantagem, vejam-se os horrorosos crimes praticados contra elas por homens que simplesmente não aceitam o fim de seus relacionamentos. Crimes dessa natureza ocorrem com frequência como atestam os programas de televisão que abordam o assunto.

O que não significa que o contrário também possa acontecer. Ontem foi presa uma mulher condenada a seis anos de prisão. O crime? Bem, ela se casaria em três dias não fosse a súbita e inexplicável desistência do noivo. Inconformada ela e o pai contrataram dois marginais com a missão de decepar o pênis do rapaz que se recusara ao casamento.

Consta que no momento da ação os marginais avisaram ao pobre sujeito que o estavam cortando a mandado de sua ex-noiva. Mas, essa não teria sido a primeira vingança da mulher que, segundo se noticiou, anteriormente ateara fogo na casa e no carro do ex-noivo.

A mulher e o pai foram condenados por lesão corporal gravíssima. Seus advogados dizem ter surgido uma prova nova que os inocentará. Quando ao ex-noivo revela-se que ele prefere o anonimato.

Moral da história: cuidado! Pode acontecer de você, homem, relacionar-se com uma mulher cuja filosofia seja a de “se não for meu, não será de ninguém”. E facas cortam mesmo, acredite.



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