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Criogenia

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Já faz tempo que não ouvia falar sobre congelamento de corpos para que um dia venham a ser ressuscitados, caso a ciência avance a ponto de reverter causas de mortes. Há dez anos o assunto esteve em pauta dado o congelamento do corpo de famoso jogador norte-americano.

Agora o assunto retorna devido a disputa entre os filhos de um engenheiro da FAB que faleceu aos 82 anos de idade. O pedido dele é que seu corpo seja congelado e uma de suas filhas já pagou US$ 28 mil para empresa americana encarregada do procedimento. Isso sem falar nas despesas com funerária para manter o corpo em condições. Ocorre que duas outras filhas do engenheiro querem simplesmente enterrar o pai e a questão está por se resolver.

No fundo o que está em jogo é a possibilidade de reverter a morte, tema por demais complexo. Existem casos estranhos como o desse menino que se levantou do caixão e pediu água. O fato ocorreu dias atrás e o menino foi levado ao hospital, mas morreu por estar desidratado.  Obviamente o menino não estava morto quando o velaram da primeira vez, mas há quem fale em ressuscitação.

É de se pensar na vontade de viver que leva pessoas a optarem pela criogenia. Um idoso de 82 anos, vitimado por um AVC, certamente atingiu o limite da vida a partir do qual continuar neste mundo seria esforço desnecessário. Entretanto, a vontade de viver e a fé no progresso da ciência estimulam pessoas a se decidirem pela criogenia.

Em todo caso a questão do retorno após a morte é instigante. Histórias de terror exploram o tema e causam calafrios em leitores e espectadores. Clássico do gênero é o conto “A Pata do Macaco” do escritor W. W. Jacobs. A trama gira em torno da possibilidade de se fazer três pedidos à pata de um macaco trazida por um marinheiro.

Os aficionados por histórias de terror poderão encontrar “A pata do Macaco” em sites da internet, bastando digitar o nome do conto em ferramentas de busca. Quanto à criogenia só o futuro poderá nos dizer se existe ou não a possibilidade de fazer reviver pessoas mortas.

Escrito por Ayrton Marcondes

16 junho, 2012 às 11:58 am

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