vida fora da Terra at Blog Ayrton Marcondes

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Sinais de rádio

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De que a Terra não passa de um minúsculo corpo celeste em meio a imensidão do universo todos sabemos embora nossa atenção não se dirija para isso. O que verdadeiramente nos aflige é a quietude desse infinito espaço que nos cerca. Estrelas, planetas e outros corpos celestes compõem paisagem inescrutável ao conhecimento humano. Entretanto, torna-se cada vez mais impossível acreditar que estamos sós no universo. Será que apenas neste planeta que orbita em torno do nosso sol tornou-se possível o surgimento de vida? Então para que todo esse amontoado de galáxias que nos brindam com imagens tão interessantes nas noites sem nuvens?

Na medida em que a tecnologia avança cresce a inquietude humana diante do espaço que nos cerca. Telescópios de longo alcance, sondas especiais que avançam em direção ao desconhecido trazem-nos fotografias que despertam nossa curiosidade. Eis que aa NASA acaba de identificar um planeta, do tamanho da Terra, situado em zona habitável. Trata-se do TOI 700 d, encontrado pelo satélite TESS. O TOI 700 d está consideravelmente próximo da Terra, a apenas 100 anos-luz.

Por outro lado, astrônomos estão rastreando sinais de rádio, vindos do espaço, cuja origem é misteriosa. Segundo os mesmos astrônomos o estranho é que o sinal identificado provém de uma galáxia diferente de qualquer outra atualmente conhecida.

É bastante improvável, exceto por milagre, que os contatos imediatos de terceiro-grau se realizem nos próximos anos. Enquanto isso saciamos a nossa curiosidade com obras cinematográficas nas quais o homem adentra o espaço. Está nos cinemas o filme ‘Ad Astra” no qual Brad Pitt encarna um astronauta que parte em direção a Saturno em busca de seu pai. As imagens espaciais projetadas na telona são sedutoras. Mas, trata-se de ficção. Gerações futuras talvez vivam em épocas em que as conquistas tecnológicas permitam maiores conhecimentos sobre o universo.

Óvnis

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Já ouvi de pessoa acima de qualquer suspeita ter presenciado um óvni sobre as águas marinhas no litoral norte de São Paulo. Quem me contou disse que, na ocasião, viajava de São Paulo à Praia da Baleia. Madrugada alta, após uma curva, deu com a nave espacial. Impossível negar a si próprio não a ter avistado, logo ele que jamais acreditou nessa história de extraterrestres visitarem o planeta. Na ocasião do relato o amigo tinha a seu lado a mulher que, como ele, jura ter presenciado a nave sobre as águas.

Tantos relatos e possíveis evidências sobre visitas de extraterrestres nos levam a cismar sobre a veracidade desses fatos. Por razões obviamente desconhecidas vez ou outra surgem sinais cuja ocorrência foge às explicações disponíveis sobre fenômenos que consideramos naturais.

Desta vez aconteceu em Peruíbe, cidade litorânea do Estado de São Paulo. No quintal de uma casa surgiu marca que moradores atribuem ao pouso de um óvni. Aconteceu no bairro Balneário de São João Batista, dias atrás. A vegetação de uma área de 130 m2 ficou amassada conforme comprovam fotos divulgadas na internet.

Fenômenos assim sempre intrigam. Destarte opiniões de renomados cientistas que têm alertado não só sobre a existência de vida fora da Terra, mas sobre a possibilidade de recebermos visitas de naves de outros lugares o fato é que, até hoje, nada tem-se de concreto sobre isso.  Advertências sobre o risco de serem enviadas ao espaço informações sobre a vida na Terra têm sido constantemente renovadas. O perigo de tais informações virem a ser recebidas por civilizações mais evoluídas e talvez belicosas não deve ser descartado.

O que intriga é a ocorrência de fatos como o acontecido em Peruíbe cuja explicação foge à nossa compreensão. Mas,  por que uma nave alienígena pousaria naquele lugar? Com que finalidade?

O mistério parece ser a norma do universo.

Independence Day Ressurgência

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Filmes de aventura e ficção científica distraem. Talvez por isso eu seja aficionado do gênero. Americanos adoram grandes produções nas quais, em geral, as cidades daquele país são destruídas. Lembram-se do filme 2012? Cidades inteiras desapareciam em minutos sob a força da invasão de águas oceânicas. Enquanto isso acontecia os heróis do filme fugiam a bordo de um pequeno avião pilotado por amadores. No fim os continentes são cobertos pelas águas, mas novas terras emergem. Aos sobreviventes resta a missão de repovoar o mundo.

Independence Day Ressurgência é continuação do primeiro filme que trata do mesmo tema. Mais uma vez a Terra é invadida pelos mesmos alienígenas que, como ficamos sabendo, dedicam-se a destruir planetas e civilizações. Como não poderia deixar de ser os estragos em nosso planeta são enormes. Edifícios desabando, cidades inteiramente destruídas e o homem acuado diante de uma tecnologia agressiva para a qual não dispõe de equipamentos à altura. Verdade que a tecnologia dos humanos também evoluiu. Viagens à Lua se tornaram corriqueiras a bordo de naves dotadas de grande propulsão.

Tudo isso se passa dentro de um cenário riquíssimo no qual atuam ótimos atores, entre eles os heróis do primeiro filme da agora série. Mas, o filme não engrena. Falta a ele emoção. Os alienígenas são previsíveis. O modo como são atacados é o mesmo que o visto na versão anterior, inclusive a estratégia que no primeiro filme destruiu a nave mãe inimiga. Diga-se que o filme não chega a ser ruim. Mas, transfere a impressão de coisa já vista o que o torna algo cansativo.

Entretanto, o filme desperta no espectador a curiosidade em saber como seria de fato um contato com alienígenas, caso viesse realmente a acontecer. Como seria o dia em que, ao abrirmos a janela do quarto, déssemos com uma enorme nave alienígena sobre nossas cabeças? Nos filmes quase sempre os alienígenas são maus e querem nos destruir. As razões são desde extrair recursos naturais de que necessitam e até mesmo usarem humanos que capturam como fonte de alimentos. Mas, como seria, de fato, este possível e tão esperado contato?

Existem investimentos em telescópios cada vez mais avançados, capazes de varrer regiões distantes do universo. A todo custo procura-se vida por aí afora dado não ser razoável imaginar-se que em toda essa imensidão que nos cerca só a Terra tenha sido bafejada com a existência de seres vivos. Se existem alienígenas ou não, talvez, ao futuro pertence a resposta.

Caso existam que venham. Mas, que sejam gente de paz.

Água em Marte

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Há alguns minutos a Nasa divulgou a confirmação da existência de água em Marte. Evidenciaram-se sinais concretos de água corrente no planeta vermelho.  A sonda MRO registrou imagens de marcas escuras e estreitas, de cerca de 100 m de comprimento por 5 m largura, levando os cientistas da Nasa a acreditar que os leitos provam que existe água líquida e corrente no planeta.

Dias atrás o cientista Stephen Hawking afirmou que, no futuro, o homem terá que buscar sua sobrevivência fora da Terra. Aliás, Hawking começa a se dedicar à busca de sinais de vida no espaço.

Li que encontrar vida inteligente e avançada não seria bom negócio para os terráqueos. Se existir no cosmos alguma civilização que consiga chegar aqui será ela tão avançada tecnologicamente que talvez nada mais tenham a fazer que nos dominar ou destruir. Isso se assemelha ao enredo de vários filmes nos quais a Terra é ameaçada por seres vindos do espaço dos quais nos livramos após muita destruição e quase sempre por pura sorte. Marcianos em busca de alimentos e povos guerreiros ampliando sua esfera de conquistas fazem parte do imaginário ligado ao espaço que nos cerca.

O fato é que somos pequenos demais e expostos a fenômenos sobre os quais não temos o menor controle. Movimentos de placas tectônicas resultam em terremotos de grande amplitude na escala Richter, em geral acompanhados da ameaça de tsunamis que roubam milhares de vidas, além de grande destruição. Então, que dizer da hipótese de, mais dia, menos dia, sermos sitiados por um exército de naves vindas de não se sabe onde, contra as quais nossas armas se mostrariam, talvez, ineficazes?

Imagino numa bela manhã abrir a janela do meu quarto e ver naves alienígenas sobrevoando a cidade em que vivo. De repente a fantasia terá se tornado realidade e daí, que fazer?

Talvez por isso as notícias sobre descobertas de possibilidade de vida em outros corpos celestes não me pareçam tão animadoras. Não deixam de ser interessantes, aplacam nossa curiosidade, mas…

O mistério do espaço

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Assisti pela TV à entrevista de um professor especializado em cosmologia. Quatro entrevistadores perguntaram a ele sobre mistérios do Cosmos, particularmente sobre a possibilidade de vida fora da Terra.

Obviamente, tudo o que se disse durante a entrevista pertence ao território das hipóteses. Entretanto, parece haver consenso sobre o fato de que o homem não ficará preso ao planeta no qual se originou a espécie. Considera-se que a exploração do espaço que nos cerca é uma questão de tempo. É bom que se diga que esse “tempo” está atrelado à evolução da tecnologia. Não se sabe quando, mas chegará época na qual o homem disporá de meios capazes de se deslocar com velocidades incríveis. Ainda assim resta a questão das enormes distâncias avaliadas em trilhões de km quando se trata de estrelas mais próximas.

Segundo o professor não se trata de ficção a hipótese de meios de transporte mais rápidos. Lembra ele de que há pouco mais de 100 anos D. Pedro I utilizava cavalos, pouco mais tarde D. Pedro II viajou de trem e hoje temos o que temos. No tempo do Primeiro Império quem imaginaria que em futuro não muito distante existiriam aviões?

Outro assunto discutido foi sobre a possibilidade de vida fora da Terra. Citou o professor uma das luas de Saturno cuja superfície é coberta por gelo, mas sob essa camada existe água e mesmo águas quentes nas quais podem surgir microrganismos. E que dizer de Marte planeta que provavelmente será dos primeiros a serem explorados pelo homem?

O fato é que cada vez mais nosso olhar se alonga para fora do planeta. Enorme curiosidade e a necessidade de respostas a muitas indagações acerca do misterioso universo que nos cerca torna esse assunto cada vez mais frequente nas conversas. Há quem acredite na existência de civilizações avançadas, vivendo em outras partes do universo com as quais mais cedo ou mais tarde faremos contato.  A existência de mundos semelhantes ao nosso e a descoberta deles é assunto apaixonante.

Está nos cinemas o filme “Interestelar” cuja trama tem alavancado muitas considerações sobre a possibilidade de um dia deixarmos o nosso planeta. Ainda não assisti ao filme, mas pretendo vê-lo dado que faço parte da massa de pessoas que querem saber um pouco mais sobre a origem da vida na Terra e as possíveis ligações entre os corpos celestes.

Kapteyn b

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Desconfio que a permanente investigação do espaço não seja apenas motivada pela curiosidade científica ou possibilidade de descobertas cientificamente importantes. Nesse caso existe sempre uma boa pitada de interesse sobre a existência de vida fora do nosso planeta. Não entra na cabeça dos terráqueos que só aqui a vida tenha se manifestado, surgindo a civilização que hoje conhecemos. Teremos ou não alguns irmãos vivos perdidos na imensidão do Cosmos?

Não há semana em que os jornais não façam referência a algum tipo de pesquisa espacial. Trata-se de um encantamento diante do desconhecido, sentimento poderoso que não se pode domar. O homem quer saber sobre a existência de outro homem, ainda que desconhecido. Além do que a Terra foi se tornando pequena nos últimos decênios. Hoje em dia com a facilidade dos transportes aéreos o mundo parece ter encolhido. Pode-se chegar a qualquer ponto do planeta após algumas horas de voo, fato que contribuiu para a redução do mistério diante do desconhecido.

Agora chega a notícia de que os cientistas descobriram o planeta Kapteyn b. Localiza-se o planeta descoberto a 13 anos-luz da Terra e orbita em torno da estrela Kapteyn cujo diâmetro é 30% inferior ao dos Sol. O planeta descoberto é mais velho que a Terra: estima-se que sua idade seja de cerca de 10 bilhões de anos. Além disso, Kapteyn b tem cinco vezes a massa da Terra. Mas, o principal é que Kapteyn b reúne condições para a existência de vida pois recebe a quantidade certa de radiações para permitir a presença de água no estado líquido.

Eis aí um sistema completo para que nele surja - ou tenha surgido vida - nos moldes darwinianos que aceitamos tenham acontecido na Terra. Nos 10 bilhões de anos pode bem ter acontecido o surgimento e até esmo o desaparecimento de vida em Kaptein b. Ou, em hipótese remota, talvez o planeta seja habitado, fato que atiça a curiosidade dos cientistas.

Por enquanto a existência de extraterrestres pertence ao mundo da ficção. Embora relatos de contatos visuais com óvnis sejam comuns até hoje não se conseguiu prova definitiva de que seres de outras regiões do espaço tenham vindo até aqui só para dar uma olhada lá de cima sem fazer qualquer contato. Do espaço o que mais se teme é a aproximação de algum asteroide capaz de colidir com a Terra. A recente confirmação de que um grande asteroide caiu na Terra, fazendo levantar uma nuvem de poeira que impediu a chegada dos raios solares e causando o desaparecimento dos grandes répteis é aterradora.

Não sei se acontece a você vez ou outra observar o céu em noites sem nuvens. A imensidão incomoda. Ela faz pensar sobre quem somos e a nossa pequenez. Entretanto, a imensidão é fascinante. Ela nos faz sentir vivos, partes integrantes de um monumental sistema cujas ligações e reais dimensões nos escapam.

O universo é magnífico. Talvez um dia venhamos a saber se na imensidão que nos cerca existem outros seres dotados de vida.