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A decadência do cérebro

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Idosos, terceira-idade, Alzheimer, melhor idade, termos que identificam o se relacionam com o envelhecimento e assustam. Todo mundo chega lá, é inevitável, mas como se adaptar?

Em geral para as pessoas saudáveis a preocupação maior com o assunto só acontece depois dos 40 anos de vida quando começam a distinguir a juventude como coisa definitivamente do passado. Até então - e isso não é regra – vai-se levando a , dando-se algum desconto à chegada dos sinais de envelhecimento. Em nossa cultura são as mulheres as que mais se preocupam precocemente com sinais de envelhecimento daí a contínua busca de métodos para retardar os efeitos da passagem do tempo sobre a pele, enfim sobre o aspecto geral.

Mas, deixando-se de lado essa coisa toda de aspecto físico, de parecer bem e jovial, creio que na medida em que os anos passam a grande preocupação deva ser com o funcionamento do organismo, em particular do cérebro. Manter o discernimento e a capacidade de raciocínio é o que se quer. Todo mundo conhece ou ouviu falar de alguém que com a idade passou a se comportar de modo diferente ou mesmo evoluiu para a perda de contato com seus semelhantes. As alterações de memória, esquecimentos que não costumávamos ter, o desempenho inferior em algumas atividades antes executadas com excelência e as dificuldades gerais que acompanham o envelhecimento passam a preocupar pessoas muitas vezes surpreendidas consigo mesmas ao detectar falhas que antes não apresentariam.

Por trás disso tudo estão as funções cerebrais que a todo custo devem ser preservadas. Mas, a partir de que idade o cérebro começa a apresentar redução de suas atividades cognitivas, afetando a vida da pessoa? Até hoje tem-se que, em média, a redução das atividades cerebrais acontece por volta dos 60 anos de idade. Entretanto, acaba de ser divulgado um estudo realizado na Grã-Bretanha no qual se concluiu que uma pessoa começa a ter suas funções cognitivas diminuídas a partir dos 45 anos de idade. Evidentemente, as coisas não se passam de modo igual para todo mundo, fato que muito nos consola e enche de esperanças.

No estudo realizado na Grã-Bretanha verificou-se uma redução de 3,6% das funções cerebrais em homens e mulheres entre 45 e 49 anos de idade. Já entre pessoas entre 65 e 70 anos de idade verificaram-se 9,6% de redução em homens e 7,4 % em mulheres. Obviamente, alertam os pesquisadores, isso não representa que essas pessoas devam chegar à demência. Além disso, esclarecem a importância de dietas saudáveis e atividades físicas como fatores preventivos contra o envelhecimento cerebral.

No final das contas fica-se com o fato de que o envelhecimento é irreversível e o melhor a fazer é viver bem, tomando-se muito cuidado com a saúde. Para quem já passou dos 60 anos de idade haverá sempre uma dúvida quanto à manutenção da plenitude do funcionamento cerebral. O que se recomenda é manter o cérebro em atividade, estimulando-o de várias maneiras, uma delas a leitura. A manutenção do diálogo com o mundo que nos cerca é meio de nos mantermos atualizados e operantes, deixando de lado os receios ligados ao envelhecimento cerebral.