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No que se acredita

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Curiosamente, tenho ouvido de várias pessoas explicações relacionadas à duração da vida e o que acontece após a morte. Uma estudante me contou que, certa vez, perguntou ao avô porque algumas pessoas, muito bonitas e interessantes, morriam cedo. Na ocasião perdera ela amiga muito próxima e intrigava-a o fato da mocinha ter morrido tão cedo. Respondeu o avô perguntando se ao avistar um jardim muito florido quais flores preferiria ela colher. Respondeu a estudante ao avô que colheria, certamente, as mais belas ao que o avô sentenciou: assim é a vida.

Se há continuidade da existência após a morte não se sabe e o enigma talvez persista até o fim dos tempos. Mas, muita gente acredita que ao vir para esse mundo os espíritos fazem escolhas sobre seus destinos e o tempo que viverão. Assim, quando alguém morre jovem credita-se o fato à previa escolha do interessado que teria vindo ao mundo para cumprir uma missão.

Céticos, religiosos, homens de fé e sem ela, a todos incomoda a indefinição do verdadeiro sentido da vida e o enigma da morte. O mundo atual pode ser mais convulso que o de tempos passados, mas não se pode negar que o homem é o mesmo, pelo mesmo em relação a certas questões essenciais. Hoje em dia fala-se o tempo em crise, em afastamento da presidente, em desajustes políticos, em batalhas intestinas pelo poder. A questão não é nova: há mais de 2 mil anos Brutus assassinou César na entrada do Senado Romano e outra coisa não pretendia senão afastá-lo das lides em relação ao poder.

Quando se perde alguém a quem muito se ama, quando esse alguém desaparece muito cedo, deixando atrás de si um vazio muito grande, nessas ocasiões não há como não interrogar-se sobre o sentido de tudo isso. Afinal, quem somos e para onde vamos? Milhares de páginas escritas pelos melhores filósofos não conseguiram chegar a responder a esses questionamentos. Resta-nos seguir em frente.

Escrito por Ayrton Marcondes

28 outubro, 2015 às 12:39 pm

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