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Traições

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Nos EUA o puritanismo não deixa barato traições conjugais. Bill Clinton pagou caro a aventura com a estagiária Monica Lewinski. Presidente em exercício no país Clinton se viu na situação de reconhecer a traição, publicamente, quase sendo apeado do governo. A cena dele ao lado da mulher Hillary, logo depois do fato consumado, é inesquecível: o homem mais poderoso do mundo dobrado por uma aventurazinha.

Aqui no Brasil as traições conjugais são vistas com mais brandura. Presidentes tiveram casos extraconjugais e ninguém pediu a cabeça deles. Juscelino e Tancredo são casos conhecidos de traição às mulheres deles. Na França François Mitterand, presidente do país, manteve segunda família que só veio a público por participar do enterro dele: estavam no cemitério as duas mulheres e os filhos de cada lado. Pai Mitterand. Há pouco descobriu-se que o atual presidente francês, Hollande, saia de moto do palácio para encontrar-se com a amante. Nem por isso a crise conjugal do presidente serviu de pretexto para que se falasse em seu afastamento do poder.

Essas casos me vêm à memória no momento em que um amigo me conta sobre parente dele. O tal, casado e com filhos, manteve outra mulher com a qual teve dois filhos sem que a “titular” jamais imaginasse a traição. Aos 50 anos de idade o tal deu de viver atormentado com a mentira. Dias atrás sentiu-se mal e foi levado a um hospital para avaliação médica. Com medo de morrer, não querendo passar desta para a outra com a mentira, contou sobre “a outra e os filhos dela” à mulher.

Como termina? Pense e proponha um final para essa história. Se quiser saber no que deu, leia a seguir.

Ora, a mulher do tal ficou muito chateada, mas acabou aceitando ao saber que a relação com a outra durara seis anos, mas terminara a muito tempo. A partir daí comportaram-se como casal civilizado: em jantar de família os filhos da outra foram apresentados, os irmãos de ambos os lados se conheceram e a vida continua, não sei dizer se exatamente feliz.