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Exercícios

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Ouço, diariamente, reclamações quanto à preguiça e consequente inatividade física. O tempo é curto, muito trabalho, enormes responsabilidades etc. Daí que não sobram nem uns poucos minutinhos para frequentar academia, trazer um personal para atividades em casa, caminhar etc.

Tenho que essa história de fazer ou não exercícios depende de fatores ligados à personalidade de cada pessoa. Tem gente que adora praticar, outros nem pensar. Esses últimos, entretanto, deixam-se entregar à repetição da lamúria sobre estarem parados e as consequências advindas dessa condição. Fato é que não se encaixam nas atividades físicas programadas. Acontece, mesmo, inscreverem-se em academias, pagar mensalidades e aparecer muito de vez em quando até, simplesmente, desistirem.

Em relação a esse assunto recordo a máxima atribuída a Neuzinha Brizola, filha do grande político Leonel Brizola, já desaparecido. Dizia ela: “quando tenho vontade de fazer ginástica eu me deito e espero passar”.

Até os meus 30 anos de idade não pratiquei nenhum esporte. Então comecei a correr num parque. Foi progressivo. Vencidos os primeiros quinhentos metros, cheguei aos mil, aos dois mil, até os quinze ou vinte. Adorava correr. Parei quando a minha coluna vertebral discordou da intensidade das corridas. Restaram as caminhadas.

Conheço gente que acorda de madrugada para exercitar-se. Um grupo de ciclistas se reúne às 4:30 da madrugada para seguir trajetos de vários quilômetros. Entre eles está um advogado, meu conhecido, que afirma fazer isso porque seu dia é de trabalho intenso. Ele adora pedalar…

Atletas profissionais de todo o mundo empenham-se em treinamentos, visando competições nas quais só os melhores se sobressaem. Mas, a maioria das pessoas pratica algum tipo de esporte ou atividade física por esporte ou, como se diz, para manter a forma. A prática regular traz benefícios à saúde. De modo que para quem se nega aos exercícios fica a dúvida quanto à disposição e bem-estar que seriam, talvez, melhores caso se dedicassem a praticá-los.

Escrito por Ayrton Marcondes

18 março, 2022 às 12:41 pm

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Exercitando-se

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Divulga-se que apenas 32% dos brasileiros exercitam-se regularmente. Apontam-se os benefícios da prática de exercícios e as consequências do sedentarismo. É preciso mudar o comportamento das pessoas em nome da vida saudável.

Confesso que em matéria de exercícios sempre achei oportuno o parecer da Neuzinha Brizola que certa vez declarou: “quando tenho vontade de fazer exercícios eu me deito e espero passar”.

Também confesso que nunca gostei de fazer ginástica. Mas, isso não quer dizer que tenha me descuidado quanto a isso. Quando fiz 30 anos comecei a correr duas ou três vezes por semana. Corria 15 km. Até hoje dou minhas corridinhas que agora não passam de 2 km. Além do que diariamente luto contra a minha preguiça e passo dolorosos dez minutos numa bicicleta estacionária que tenho em casa.

Admiro muito essa turma que frequenta academia, tem personal treiner , etc. O camarada passa horas naqueles aparelhos que, para mim, só de olhar causam desespero. Corpos preparados, bíceps volumosos, abdome em tábua, realmente o sofrimento parece valer a pena. Mas, para mim, de jeito nenhum.

O que pretendo dizer é que os tais 68% dos brasileiros que não se exercitam talvez não tenham tanta culpa no cartório. Nem vamos pensar na turma que simplesmente não tem tempo, lugar e e mesmo oportunidades para prática de exercícios. O sujeito vive numa capital e para uma simples caminhada deve de deslocar para um parque nem sempre próximo de sua casa. Aí bate o cansaço, a preguiça. Mas, entendo que na verdade o maior empecilho seja a falta de orientação sobre que tipo de esporte praticar. Você pode odiar ginástica, mas sempre existe algo capaz de atraí-lo. Para mim, como disse, é correr.

Divulgar que no Brasil a maioria da população não se exercita e alarmar sobre as consequências desse fato é só o início do caminho. Amanhã todo mundo terá se esquecido disso e as coisas continuarão como estão. Portanto, à luta. Campanhas de estímulo e orientação contribuiriam para tirar muita gente da vida sedentária.