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É o que temos para hoje

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O “Fora Temer” continua em ação. O Senado Federal deu mostras de que a presidenta afastada não terá chances de voltar ao poder. Aliás, ela e seu partido batem cabeças. Dilma prepara-se para publicar em carta seu testamento político. Preocupa-se com sua biografia. Fala-se em outra carta pedindo novas eleições. O PT teme que ela ataque o partido ao qual já atribuiu culpa pelo caixa 2 de campanha. O mar não está pra peixe para os petistas acusados por todos os lados e clamando por inocência de seus pares.

“Fora Temer”? Bem, Temer é o que temos para hoje. Goste-se ou não. Não se acredita que Dilma, caso volte ao poder, possa gerir o país. A presidenta afastada caiu em descrédito para grande parcela da população. Por suas características pessoais ficou de mal com os congressistas que se recusam a apoiá-la. Tem, sim, seus seguidores, cada vez em menor número.

Então: “Fora Temer”? Se pudéssemos passar borracha em tudo, apagar tudo, desligar as memórias e vir-nos diante de um quadro novo, com pessoas novas: que maravilha. Mas, só temos o Temer que, aliás, foi eleito juntamente com a Dilma. Se ele sair a solução ocorrerá por vias indiretas e sabe-se lá no que vai dar.

São admiráveis essas pessoas, os contrários e os favoráveis ao retorno da presidenta. Golpe e democracia são, a todo instante, palavras arroladas em intermináveis embates de opinião. Acusações e defesas se alternam em acaloradas discussões.

Mas, o que não se pode negar é que, devagarinho, o país parece começar a voltar aos trilhos. Nada resolvido, mas respira-se, é verdade que ainda com dificuldades. O sufoco de políticos enfrentando-se e o país paralisado refluiu. É preciso trabalhar.

Então, o “Fora Temer”…

Escrito por Ayrton Marcondes

13 agosto, 2016 às 11:40 am

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