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O “Dia os Avós”

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Semana passada comemorou-se o “Dia dos Avós”. 26 de julho foi a data escolhida para essa homenagem porque é do dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e, portanto, avós de Jesus Cristo.

Jesus - o Deus e o Homem - não é uma unanimidade em todas as religiões. A questão da Santíssima Trindade também não é universalmente aceita. Daí que não dá para negar que soa estranha a suposição de que Cristo tenha um avô. O fato é que em relação a Jesus o Deus se sobressai ao Homem: pensa-se nele mais como Deus, menos como homem, havendo até quem negue que o Homem tenha existido.

Ontem terminou a visita ao Brasil do Papa Francisco de quem se espera renovação da Igreja. A mídia tem-se ocupado exaustivamente da passagem do Papa por ocasião da Jornada Mundial da Juventude que se realizou no Rio. Ressalta-se o empenho do Papa em deixar de lado o aspecto político, dedicando-se à religião. O Papa surpreende pela simplicidade e quebra de protocolos, muitas vezes expondo-se até perigosamente em termos de segurança. Mas, é à alma do povo que o Papa se dirige, daí os momentos de emoção revelados a cada contato. Pode-se dizer que o Papa surpreendeu - e muito - não só pela sua postura como precisão nas orientações que transmitiu aos fiéis. De certa forma Francisco desmitificou a imagem que tínhamos dos Papas ao não fugir a nenhum questionamento, mostrar-se atento ao modo de vida hodierno e afirmar que cabe à Igreja transformar-se continuamente, respeitando-se os seus dogmas.

Mas, aos avós. Claro que merecem a homenagem, afinal também eu sou avô. Entrei no clube dos avós há pouco mais de um ano quando veio a este mundo o meu primeiro neto. Trata-se do infante Enrico que no momento se dedica aos afazeres reservados aos bebês.

Por outro lado há que se louvar a participação dos avós na criação dos netos. No tempo atual os jovens pais trabalham fora e há que ajudá-los na criação das crianças. Nessa hora ninguém melhor que os avós para os cuidados necessários, não faltando para isso grandes doses de amor.

Não conheci todos os meus avós. Com uma das avós cheguei a conviver. Minha outra avó só a vi quando menino, já muito velha e em seu leito de morte. Quanto aos meus avôs, paterno e materno, só os vi em fotografias.

Não sei dizer se o “Dia dos Avós” foi lembrado pelas famílias. Transcorreu numa sexta-feira, dia normal de trabalho e pouco propício a reuniões familiares como o bom e velho almoço de domingo. Mas, avós talvez não se ressintam tanto de possíveis esquecimentos, escolados que são no trato diário com toda sorte de acontecimentos.

Escrito por Ayrton Marcondes

29 julho, 2013 às 11:56 am

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