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Cotidiano

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As notícias do dia são as de sempre e não têm graça. Afora terremotos e vulcões que ultimamente deram para se manifestar sem a menor cerimônia, tudo segue com a previsibilidade esperada. Aqui a velha discussão sobre o sigilo eterno de documentos considerados ultrassecretos pelo governo. Projeto aprovado em 2010 limita por 50 anos o tempo que os documentos podem ficar em sigilo. A nova proposta, em trânsito no Senado, estabelece prazo de 25 anos, prorrogáveis por mais 25. No meio da discussão figura a posição da presidente da República, no começo favorável à ideia, mas que recuou depois de sofrer pressão de aliados. A ver.

 Também se fala muito sobre o Santos que derrotou o Penarol por 2X1 e conquistou a Taça Libertadores da América. Quem estava na cidade de Santos na noite em que foi realizado o jogo presenciou a uma rara explosão de alegria popular. O brasileiro é dado a soltar foguetes, mas haja foguete quando o que está em jogo é a Taça Libertadores. A cidade não dormiu, pessoas gritavam madrugada adentro e houve quem visse o amanhecer embriagado com a vitória.

Do que não se esquece mesmo é do Cesare Battisti agora portador de cidadania brasileira, estando apto a morar e trabalhar no país. Protestos na Itália, indignação no Brasil, mas a nave da vergonha segue sem abalos, confiante no seu indestrutível casco que tudo abriga e a tudo resiste.

Vereadores de São Paulo propondo grande aumento de salários para si próprios ao prefeito, esse Kassab que a cada dia nos surpreende afastando-se da imagem dele à qual estávamos habituados.

No mais, crimes e mais crimes, barbaridades incontáveis que proliferam num país de leis fracas. Nenhuma novidade, portanto. Só a mesmice de coisas que poderiam ser mudadas, mas que ficam como estão. Ah, ia me esquecendo, já despontam na mídia artigos falando do grande golpe que a FIFA aplica em países como a África do Sul e o Brasil, tudo sob a cobertura do ufanismo nacional e o beneplácito das autoridades. Trata-se de uma história de milhões e milhões que, obviamente, envolverão os cofres públicos, em resumo o meu e o seu dinheiro, amigo contribuinte.

Escrito por Ayrton Marcondes

24 junho, 2011 às 2:15 pm

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